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Reserva Ecológica Apiacás Tweet Área 100.000,00ha. Document area Decreto - 1.357 - 27/03/1992 Jurisdição Legal Amazônia Legal Ano de criação 1992 Grupo Proteção Integral Instância responsável Estadual Mosaicos Amazônia Meridional 544j69

Mapa 573e3

Municípios 33193y

Município(s) no(s) qual(is) incide a Unidade de Conservação e algumas de suas características 83y1u

Municípios - RESEC Apiacás 114m6u

# UF Município População (IBGE 2018) População não urbana (IBGE 2010) População urbana (IBGE 2010) Área do Município (ha) (IBGE 2017) Área da UC no município (ha) Área da UC no município (%)
1 MT Apiacás 9.979 2.190 6.377 2.048.846,90 109.497,65
100,00 %

Ambiente 71401i

Fitofisionomia c1p69

Fitofisionomia (cursos d'água excluídos) % na UC
Floresta Ombrófila Aberta 70,39
Floresta Ombrófila Densa 29,61

Bacias Hidrográficas 6sg5n

Bacia Hidrográfica % na UC
Tapajos 100,00

Biomas 2lf36

Bioma % na UC
Amazônia 100,00

Gestão 1s654m

  • Órgão Gestor: (CUCO) Coordenadoria de Unidades de Conservação
  • Tipo de Conselho:
  • Ano de criação :

Documentos Jurídicos 6y6m1s

Documentos Jurídicos - RESEC Apiacás 691f4r

Tipo de documento Número Ação do documento Data do documento Data de Publicação Observação
Decreto 1.357 Criação 27/03/1992 27/03/1992 Fica declarada de Utilidade Pública, para a criação de Unidades de Conservação, a área arrecadada pelo INTERMAT, através da Portaria no 034/86, publicada no Diário Oficial do Estado em 24 de janeiro de 1986. A área, com superfície de aproximadamente 100.000 hectares, tem por finalidade a viabilização de estudos técnico-científicos, para a proteção da flora, fauna e das belezas naturais existentes no local, através da criação de uma Unidade de Conservação, ando para categoria de Reserva Ecológica através da Lei n. 6.464 de 1/06/94.  
Portaria 034 Atos relativos à desapropriação 20/06/1986 24/01/1986 Por se tratar de terra inicialmente devoluta, foi arrecadada e incorporada ao Patrimonio do Estado pelo Intermat, através desta portaria  
Lei 6.464 Criação 01/06/1994 22/06/1994 Fica criada, no Município de Apiacás, na área denominada Arrecadação da Gleba Pontal, a Reserva Ecológica Estadual de Apiacás, com 100.000 hectares e o objetivo de proteção e pesquisa da fauna, flora e das belezas naturais existentes no local.  
Portaria 154 Instrumento de gestão - plano de manejo 11/12/2008 12/12/2008 Dispõe sobre a aprovação do Plano de Manejo da Reserva Ecológica de Apiacás.  

Documentos de gestão - RESEC Apiacás 231p43

Tipo de plano Ano de aprovação Fase Observação
Plano de manejo 2008 Aprovado

Sobreposições 593723

Conheça as sobreposições entre a Unidade de Conservação com outras Áreas Protegidas. 1p6z4t

Área Protegida Área sobreposta à UC (ha) Porcentagem da sobreposição
TI Apiaká do Pontal e Isolados 109.485,00 ha 99,99%
PARNA Juruena 109.497,00 ha 100,00%

Não há informações no mapa sobre UCs sobrepostas que não se enquadram no SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação). 654x2e

Principais Ameaças 6b5td

Desmatamento na Amazônia Legal 1y2l49

Este tema apresenta a análise dos dados de desmatamento produzidos pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que mapeia somente áreas florestadas da Amazônia Legal. Os dados do Prodes não incluem as áreas de cerrado que ocorrem em muitas Unidades de Conservação no bioma Amazônia.

Focos de calor 1g2k3

Área de abrangência do ponto: um foco indica a possibilidade de fogo em um elemento de resolução da imagem (pixel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 4 km. Neste pixel pode haver uma ou várias queimadas distintas, mas a indicação será de um único foco. Se uma queimada for muito extensa, será detectada em alguns pixeis vizinhos, ou seja, vários focos estarão associados a uma única grande queimada.

Total identificado de desmatamento acumulado até 2000: 112 hectares
Total identificado de desmatamento acumulado até 2021: 272 hectares

Características 6o5m3j

A Reserva Ecológica de Apiacás está em uma das áreas menos estudadas da Amazônia Legal, e está em fase de implantação. Nela, podem ser encontradas largas faixas de savanas, buritizais e vegetação associada a afloramentos. Um dos destaques é a intrincada rede de igarapés que entrecortam toda a reserva, cujas águas claras pertencem à rede de drenagem das bacias dos rios Juruena e Teles Pires. Já a importância da fauna da reserva reside não somente na sua grande representatividade mas também pela presença de várias espécies ameaçadas de extinção, com destaque para o tamanduá-bandeira, o cachorro do mato vinagre, a ararajuba, o gavião tesoura, entre outras. Há de se mencionar também a notável beleza cênica e presença de inúmeras cachoeiras, o que propicia o desenvolvimento de projetos de ecoturismo. Os principais desafios à consecução dos objetivos preservacionistas desta Unidade de Conservação são o garimpo de ouro nos leitos de drenagem e em diques marginais, a derrubada da floresta para a implantação de projetos agropastoris, projetos como a hidrovia Teles Pires-Tapajós e a implantação de usinas hidrelétricas. (fonte: Diagnóstico de Gestão Ambiental do Mato Grosso -2001; Unidades de Conservação do Mato Grosso - Governo do Estado do Mato Grosso, FEMA - 2002).

O diagnóstico da fauna da Reserva Ecológica de Apiacás e entorno, foi conduzido com o objetivo de levantar indícios da biodiversidade da Reserva.
Os resultados do levantamento de mamíferos resultou numa lista com 41 espécies. A Ordem Primates contribuiu com o maior número de gêneros e espécies entre os mamíferos nas florestas de terra firme. Além de seis espécies seguramente registradas é possível a ocorrência de uma sexta, provavelmente Alouatta seniculus (guariba ruivo). Quando se contrasta a composição da fauna de primatas às de outras áreas com estudos mais prolongados da Amazônia Meridional, observa-se que o Parque Nacional da Amazônia, no rio Tapajós (200 Km ao norte da Reserva de Apiacás - George et al., 1988) possui 12 espécies e o Núcleo Pioneiro Humboldt, em Aripuanã (200 Km ao Sudeste da Reserva Ayres & Ayres, 1979) possui sete espécies. Isto indica que a diversidade de primatas é bastante interessante do ponto de vista de conservação de patrimônio genético.
Foi registrada a presença de espécies ameaçadas de extinção no Brasil, como o tamanduá bandeira, cachorro do mato vinagre e cachorro do mato de orelhas curtas.
Um total de 193 espécies de aves foram identificadas em nível específico e encontradas cinco espécies de aves que constam da Lista Oficial Brasileira de Espécies Ameaçadas de Extinção (Bernardes, 1990); papagaio de cara-branca (Amazona Kawalli), ararajuba (Guarouba guarouba), Curicaca-de-bochecha-amarela (Pionopsita barabandi), Curicaca-urubu (Pionopsita vulturina) e Dançarino (Pipra cf. vilasboasi).
11 espécies são restritas aos centros de endemismo postulados por Cracraft, 1985. Estas espécies fazem parte do rol de espécies que são restritas ao Centro de Rondônia (região abrangida pela Estação Ecológica) e o Centro Pará. São elas jacamim (Psophia viridis), ararajuba (Guarouba guarouba), curicaca-urubu (Pionopsita vulturina), jacu-de-estalo (Neomorphus squamiger), araçari (Pteroglossus bitorquatus), arapaçu-marrom (Dendrocolaptes hoffmannsi), papa-mosca-marrom (Myionectes rufiventris), pipra de cabeça amarela (Pipra vilasboasi), jacutinga (Pipile nattereri), Tiriba-de barriga vermelha ( Pyrrhura rhodogaster) e choquinha (Myrmotherula iheringi).
(Fonte: SEMA - www.sema.mt.gov.br (Antiga FEMA) o: fev/2003)

Contato q365q

Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA/MT
Rua C, esquina com a Rua F - Centro Político istrativo
CEP: 78050-970 - Cuiabá - MT

Notícias 464s6v

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